Tipos de terapia: Cognitivo-comportamental, Sistêmica e mais
Primeiramente, a busca por autoconhecimento, equilíbrio emocional e bem-estar tem levado cada vez mais pessoas a procurarem a terapia como ferramenta de transformação pessoal. No entanto, ao tomar essa decisão, muitos se deparam com uma dúvida comum: “qual tipo de terapia é ideal para mim?” A psicologia oferece diferentes abordagens terapêuticas, cada uma com suas teorias, métodos e objetivos específicos. Logo, no post de hoje, vamos explorar os principais tipos de terapia, como a cognitivo-comportamental, a sistêmica e a humanista, além de outras vertentes que têm contribuído para a saúde mental de milhões de pessoas.
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
A princípio, a Terapia Cognitivo-Comportamental é uma das abordagens mais conhecidas e utilizadas atualmente. Logo, seu foco está na relação entre pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Objetivo: Ajudar o paciente a identificar padrões de pensamento negativos e distorcidos que influenciam seu comportamento e suas emoções, trabalhando para reestruturá-los.
Indicações comuns: Depressão, ansiedade, fobias, transtornos alimentares, TOC, entre outros.
Características:
- Estruturada e focada em metas;
- Curto a médio prazo;
- Baseada em evidências científicas;
- Envolve tarefas entre sessões (como registros de pensamento).
Terapia Sistêmica
Sobretudo, a Terapia Sistêmica foca nas relações interpessoais e nos sistemas dos quais o indivíduo faz parte — como a família, casais ou grupos sociais.
Objetivo: Compreender os padrões de interação e como eles impactam o comportamento e os conflitos dos membros do sistema.
Indicações comuns: Conflitos familiares, problemas conjugais, dificuldades de comunicação, heranças emocionais e padrões transgeracionais.
Características:
- Olhar ampliado para o contexto do paciente;
- Muito usada em constelações familiares e em terapia de casal ou familiar;
- Busca restaurar o equilíbrio dos sistemas.
Terapia Humanista (centrada na pessoa)
Em suma, a Terapia Humanista tem como base a valorização do ser humano, sua liberdade de escolha e potencial de crescimento. Logo, é uma abordagem que acredita na capacidade inata do indivíduo de se autorrealizar. Logo, foca no seu potencial de crescimento e auto realização do indivíduo, promovendo a aceitação, a autenticidade e a responsabilidade pessoal.
Indicações comuns: Baixa autoestima, crises existenciais, autoconfiança, busca por sentido e desenvolvimento pessoal.
Características:
- Encontro terapêutico genuíno e empático;
- O paciente é visto como protagonista de sua jornada;
- O foco está no “aqui e agora”.
Psicanálise
Primeiramente, esta foi fundada por Sigmund Freud, a Psicanálise busca investigar os conteúdos inconscientes que influenciam o comportamento humano.
Objetivo: Trazer à consciência os conflitos internos reprimidos que causam sofrimento psíquico.
Indicações comuns: Questões emocionais profundas, traumas, padrões repetitivos de comportamento, angústia, depressão, entre outros.
Características:
- Processo de longo prazo;
- Exploração dos sonhos, lapsos e memórias;
- Forte relação com a história infantil e familiar.
Outras abordagens terapêuticas
Além das principais citadas, existem outras abordagens terapêuticas que merecem destaque:
- Terapia corporal: conecta emoções e corpo, ajudando a liberar tensões físicas e emocionais (ex: bioenergética).
- Terapias transpessoais: focam em espiritualidade, consciência expandida e integração do ser como um todo.
- Terapia junguiana: criada por Carl Jung, valoriza o inconsciente coletivo, os arquétipos e o processo de individuação.
- Terapias focadas: indicadas para questões pontuais e objetivos claros, com número limitado de sessões.
Como escolher a terapia ideal?
Sobretudo, a escolha da abordagem ideal depende de diversos fatores: suas necessidades, objetivos, afinidade com o profissional, tempo disponível e estilo de terapia que mais ressoa com você.
Além disso, uma boa dica é marcar uma primeira sessão de acolhimento com um psicólogo e conversar sobre seus objetivos terapêuticos. Logo, o profissional poderá indicar a linha mais adequada para o seu momento de vida.
Conclusão
Portanto, a terapia é um convite para mergulhar em si mesmo, repensar padrões, desenvolver inteligência emocional e melhorar a qualidade de vida. Logo, não existe uma única abordagem que sirva para todos, cada pessoa tem sua história, ritmo e forma de se relacionar com o mundo; ao escolher um tipo de terapia, você está dando um passo corajoso rumo à sua cura emocional e ao florescimento de uma versão mais íntegra e consciente de si.
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Escrito por Italo M. Ribeiro – 22/06/2025 – 14:16 – Outras publicações cliquem aqui.