O Significado e a Importância Sistêmica da Mãe

Desde já, a figura materna tem um peso profundo e insubstituível na vida de qualquer ser humano. Além disso, do ponto de vista da psicologia e das terapias sistêmicas, como a Constelação Familiar, a mãe não é apenas aquela que nos dá a vida — ela é nossa principal conexão com a vida em si.

Nesse sentido, para o post de hoje, vamos refletir sobre o papel da mãe sob uma perspectiva terapêutica: por que sua presença (ou ausência), suas dores, sua história e sua relação conosco, influenciam tanto quem somos e como vivemos no nosso dia a dia.

O Significado e a Importância Sistêmica da Mãe

A mãe como portal da vida

A princípio, independentemente da qualidade da relação, todos viemos ao mundo através de uma mulher: nossa mãe. Logo, ela foi o canal pelo qual recebemos o maior presente possível — o dom da vida.

Além disso, na Constelação Familiar, Bert Hellinger (criador do método) afirma que a mãe representa o fluxo da vida. Portanto, aceitar a mãe como ela é, com sua história, suas escolhas e suas limitações, é fundamental para que possamos dizer um “sim” pleno à vida.

“A mãe nos dá a vida. E aceitar a mãe é aceitar a própria vida.” — Bert Hellinger.

A dor da rejeição e suas consequências

Contudo, muitas pessoas carregam feridas emocionais relacionadas à mãe: ausência, rejeição, abandono, críticas constantes, frieza emocional. Porém, essas marcas, quando não olhadas com compaixão, podem se transformar em:

  • Dificuldade de receber (dinheiro, amor, reconhecimento);
  • Falta de prosperidade ou sucesso profissional;
  • Relações afetivas conflituosas (em quaisquer tipos de relacionamentos);
  • Sabotagem inconsciente da própria felicidade.

Na visão sistêmica, recusar ou julgar a mãe é como recusar a própria raiz. Logo, é como querer que uma árvore floresça negando o solo que a sustenta.

 

Curando a relação com a mãe

Nesse sentido, a cura com a figura materna não exige, necessariamente, um convívio próximo ou uma reconciliação prática. Ela pode (e muitas vezes precisa) começar dentro de você.

Aceitar a mãe como ela foi, com tudo o que pôde dar e também o que não conseguiu, é um dos passos importantes para se libertar emocionalmente. Esse processo pode ser feito através de:

  • Terapia individual (psicólogo);
  • Constelações familiares;
  • Escrita terapêutica (cartas não enviadas);
  • Meditações de perdão e aceitação.

Mãe não é perfeita, mas é essencial

A mãe é humana. Com dores, traumas, limitações e histórias que nem sempre conhecemos sobre a vida dela. Julgar essa figura com os olhos da criança ferida nos mantém aprisionados. Mas olhar para ela com os olhos da compaixão nos liberta.

A maturidade emocional passa por esse reconhecimento: a mãe fez o que foi possível com os recursos que tinha.

Conclusão: Reconhecer a mãe é abraçar a vida!

Portanto, a importância sistêmica da mãe não está apenas em seu papel de cuidadora, mas como fonte de origem, de vida e de sentido. Logo, quando você se reconcilia com essa figura, mesmo que internamente, o caminho se abre para mais leveza, gratidão e prosperidade. Ainda assim, abraçar a mãe é abraçar a si mesmo e a vida começa a fluir com mais naturalidade.

Se você sente que precisa olhar com mais profundidade para a relação com sua mãe, considere procurar uma terapia que trabalhe com abordagens sistêmicas. Lembre-se o autoconhecimento te transforma e te liberta.


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